Nestas idades o importante, mais que o conhecimento de técnicas específicas, ao redor, da táctica ou da estratégia própria do futebol, é o conhecimento dos meninos de 6,7 e 8 anos e, de seguida, saber o que lhes podemos pedir. Isto é básico para podermos participar na evolução harmoniosa dos meninos para conseguir uns bons fins educativos e pedagógicos.
A Iniciação ao jogo e o despertar da ilusão pelo mesmo é a missão do futebol para “Minis e pré-escolas”. Nada de campeonatos. Nada de selecção. Essencialmente a felicidade de jogar juntos.
Estas são algumas das regras de ouro pelas quais nos devemos guiar.
Encanta-nos estas categorias e falamos delas com ternura mais que com paixão, pois têm uma “frescura” que é o melhor que tem o desporto em geral e o futebol em particular. O desporto deve ser uma festa...o futebol dos “Minis e pré-escolas” é uma festa. Temos de saber conservá-la...
É indispensável que um professor de futebol que tenha a responsabilidade destas categorias, cuide o seu treino dentro das escolas e clubes e possua as suficientes noções básicas para aconselhar adequadamente os jovens.
Quando os meninos aparecem pela primeira vez a um clube desportivo ou escola, é conveniente deixá-los fazer, observá-los, compreender as suas atitudes, as suas reacções em relação ás propostas, e tudo isto desde o primeiro segundo ao último da sessão.
No que diz respeito ao treinador, a primeira e a mais importante qualidade que tem de ter perante o menino é a capacidade de intercâmbio, as relações recíprocas, sabendo escutar e interpretar, de tal modo que possa chegar a falar-se de cumplicidade. As restantes qualidades necessárias são a expressão formativa (conhecimento – do menino – a vivência desportiva – o sentido de organização – etc.).
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