PENSAMENTO

“Que os sonhos nos façam realizar o que a realidade não nos permite sonhar…”

O SONHO REALIZOU-SE O 1º DEZEMBRO NA ÉPOCA 2011/2012 VAI DISPUTAR O CAMPEONATO NACIONAL DA 2ª DIVISAO

A HORA EM S.PEDRO

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HISTORIAL

Historial SOCIEDADE UNIÃO 1º DE DEZEMBRO
A Sociedade Filarmónica União Primeiro de Dezembro foi fundada no dia 1 de Dezembro de 1880, sob foral do então Rei D. Carlos, último Rei de Portugal, tendo como cor da bandeira o azul, símbolo marcante da monarquia. O acto de escritura foi celebrado somente a 6 de Agosto de 1883, pelo então notário Augusto Maria da Cunha e simultaneamente adquirida a sede do Clube, na Rua 1º de Dezembro, pela módica quantia de 400 000 réis. Os fins da referida sociedade, à data da sua constituição, eram os de dedicar-se à instrução e ao recreio: música, bailes, récitas e outras distracções. De notar que até ao ano de 1920 a Sociedade tinha uma magnífica banda de música designada por Real Filarmónica da Sociedade União Primeiro de Dezembro que abrilhantava os bailes da sociedade, ponto de encontro da sua actividade social. Mudaram-se os tempos e mudaram-se as vontades, os “Papo-Secos”, assim se designavam os associados do Clube, resolveram extinguir a Filarmónica ficando somente com um pequeno grupo musical que abrilhantava os bailes da sociedade local. Por volta do ano de 1934, um grupo de jovens denominado de “os Terríveis”, que se dedicavam à prática de vários desportos como o Ping Pong, o ciclismo ou o futebol, debatia-se com grandes dificuldades financeiras para manter a sua secção desportiva. Em meados de 1935, a direcção propôs a sua integração na Sociedade com a criação de uma secção desportiva que desde logo obteve assinaláveis êxitos desportivos. Resultante da referida fusão e dada a necessidade de expandir a actividade desportiva, o então Conde de Sucena doou, naquele mesmo ano, os terrenos onde está inserido o nosso Parque de Jogos. A 6 de Abril de 1938, o Clube foi inscrito na modalidade de futebol na Associação de Futebol de Lisboa e, mais recentemente, em 1995, estendeu a sua acção ao futebol feminino. Destaca-se que o 1º Dezembro é dos poucos clubes portugueses que mantém em actividade desportiva o futebol em todas as categorias – masculinos e femininos. No seu já longo historial, o Clube orgulha-se de ter obtido vários títulos na modalidade de futebol em todas as categorias. No futebol sénior masculino, são de realçar os resultados desportivos obtidos no ano de 2002 com a conquista da Taça da Associação de Futebol de Lisboa. No ano seguinte, em 2003, o Clube subiu à 3ª Divisão Nacional e atingiu a quarta eliminatória da Taça de Portugal, considerado o melhor resultado de sempre a nível da região de Sintra, tendo sido eliminado pelo Sporting Clube de Portugal. No futebol sénior feminino, o palmarés do Clube é deveras relevante dado o facto de ter conquistado VÁRIOS TITULOS NACIONAIS E VÁRIA REPRESENTAÇÕES INTERNACIONAIS Presentemente o Presidente é FERNANDO CUNHA, apesar de ter abraçado a politica, com exito, sua paixão continua a ser o seu 1º DEZEMBRO

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A Direcçao S.Pedro de Sintra 07.02.2011


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O CAMPO CONDE SUCENA - PARA ENCHER ESTA ÉPOCA

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Sociedade União 1º Dezembro, cuja data de fundação é a de 1 de Dezembro de 1880. O nosso clube está sediado na freguesia de S. Pedro de Penaferrim, no Conselho de Sintra, e é o filiado nº 0952 da Associação de Futebol de Lisboa.

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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O FUTEBOL ESPECTACULO

A Premiership é provavelmente o maior espectáculo do Mundo. É inegável que o campeonato inglês está, neste momento, muito superior à demais concorrência. Se analisarmos o fenómeno futebolístico como um todo, vemos que a Premiership sai vencedora na esmagadora maioria dos factores: competitividade, qualidade dos jogadores, horário dos jogos e o preço dos bilhetes. Tudo isto contribui para que os “inventores” do desporto se tenham mantido no topo desde sempre.

Foto: Ian Kington/AFP
Foto: Ian Kington/AFP
A competitividade do campeonato é gritante e salta à vista. Qualquer uma das vinte equipas que compõem o quadro principal entra em campo para ganhar. Isso nota-se todos os fins-de-semana quando um clube de maior dimensão defronta um dos grandes. O resultado é imprevisível. Veja-se, já este ano, quando o recém-promovido Burnley recebeu e venceu o Golias Manchester United. Certamente que a vitória dos Clarets não passava pela cabeça de ninguém. O Burnley é de outro campeonato, diriam os comentadores. O que é certo é que o Burnley ganhou por 1-0 e o Manchester caiu.
A explicação é simples: em Inglaterra só existe um ”campeonato”. Os clubes mais pequenos jogam o jogo pelo jogo, de peito aberto, porque não têm nada a perder e tudo a ganhar. O exemplo mais recente disso mesmo é o Hull City. No ano passado os Tigers entravam pela primeira vez na alta-roda do futebol inglês e, apesar de um final de ano sofrível, na primeira volta chegaram a andar pelo terceiro lugar. Apesar da quebra de forma normal, no final, acabou por se manter, relegando o histórico Newcastle United para a divisão secundária.
Este sentido de jogo e a consciência de que todas as vitórias são possíveis leva a que o campeonato inglês seja um dos mais disputados do mundo e, um espectáculo apreciado à escala global.
No último defeso muita tinta correu pela transferência de Cristiano Ronaldo do Manchester United para o Real Madrid. É certo que os estádios ingleses perderam um grande jogador mas, apetece dizer que “por morrer uma andorinha não acaba a Primavera”, mesmo que essa andorinha seja o melhor jogador do mundo.
Os grandes jogadores continuam a pisar o maior palco. A Premiership continua a contar com verdadeiros artistas como Lampard, Ballack, Drogba, Rooney, Modric, Gerard, Mascherano, Fernando Torres, Nasri e Arshavin. Jogadores que qualquer clube gostaria de contar nas suas fileiras. Estes são só alguns exemplos de que ainda existe muita qualidade pelos campos de Inglaterra. A Premiership continuará viva e apetecível mesmo na era pós Cristiano Ronaldo. É óbvio que, para os amantes do futebol, CR9 fará falta. Mas, também é verdade que, depressa será substituído por outro ídolo. Já aconteceu no passado e voltará a acontecer, porque não existem insubstituíveis.
Deixei para o fim (propositadamente) duas questões que merecem ser repensadas no futebol português: os horários dos jogos e o preço dos bilhetes. O futebol inglês é uma máquina, muito bem oleada, de marketing. Os seus clubes estão entre os que mais facturam em todo o mundo. Pode não parecer mas, tudo isto tem muito a ver com o que aqui quero falar. Os horários dos jogos têm muito a ver com o facto do mesmo ser televisionado ou não. Em Inglaterra existe bom senso nesta matéria. Os direitos televisivos são negociados de forma a satisfazer as três partes interessadas: clube, televisão e público. Os jogos são realizados num horário que possibilita os estádios estarem cheios. Jogos de manhã ou às 15 horas pode soar estranho para a nossa mentalidade latina mas, o que é certo é que os estádios estão repletos de público. E, as experiências realizadas cá vêm dar razão a este método. Quando os jogos são realizados nestes horários e ao fim-de-semana (os repetidos jogos à segunda-feira são outra das maleitas do futebol luso) têm assistências muito maiores.

Foto: Armando França/AP Photo
Foto: Armando França/AP Photo

A concorrer para a adesão do público está, também o preço dos bilhetes. Os valores praticados em Portugal são incompreensíveis. Tendo em conta o nível de vida nos dois países, a diferença de preços é brutal. Enquanto na Inglaterra os bilhetes podem ser comprados por quatro libras, em Portugal dificilmente podemos assistir a um jogo por menos de dez euros. Se levarmos em conta a qualidade do espectáculo, então a diferença ainda é mais abissal. Em Portugal quer-se ganhar uma época em dois ou três jogos quando se devia pensar no fenómeno como um todo. O que é preferível? Ter casa cheia três vezes por ano ou diminuir os preços e boas assistências todas as semanas. Dá que pensar?

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